Algumas personalidades do Ceará

Antônio Bandeira ( Fortaleza, 1922Paris, 1967) foi um pintor e desenhista brasileiro.

É um dos mais valorizados pintores brasileiros, e tem obras nas maiores coleções particulares e museusdo Brasil e do mundo.Junto com Aldemir Martins, Inimá Martins e outros, fez parte do Movimento Modernista de Fortaleza, nos anos 40. Renomeado mestre da pintura brasileira - e também mestre das aquarelas-, viveu grande parte de sua vida na França. Conviveu com os pintores da tradicional École de Paris integrando-se a eles plenamente até seu retorno ao Brasil em 1960.
Faleceu em
Paris, em conseqüência de um choque pós-operatório numa prosaica operação de extração de amidalas.



Guilherme Chambly Studart, o Barão de Studart,

(Fortaleza, 05 de Janeiro de 1956Fortaleza,25 de dezembro de 1938) foi um médico e historiador e vice-cônsul do Reino Unido, no Ceará. Filho de John William Studart, comerciante e primeiro vice-cônsul britânico no Ceará, e de Leonísia de Castro Studart.Fez os primeiros estudos no Ateneu Cearense, transferindo-se, posteriormente, para o Ginásio Bahiano. Matriculou-se, em 1872, na Faculda de d eMedicina da Bahia, onde doutorou-se em 1877. Exerceu, durante muitos anos, a atividade médica, principalmente no Hospital de Caridade de Fortaleza.Participou ativamente do movimento abolicionista no Ceará, como um dos membros da Sociedade Cearense Libertadora. Discordando dos meios defendidos por esta, desliga-se para fundar, ao lado de Meton de Alencar, o Centro Abolicionista 25 de Dezembro, em 1983.
Logo depois da morte do pai, herdou o título de vice-cônsul britânico no CearáFoi membro de inúmeras instituições, destacando-se a Academia Cearense de Letras, o Instituto do Ceará, o Centro Médico Cearense, o Instituto Histórico e Geográfico da Bahia, o Instituto Histórico e Geográfico Pernambucano, o Centro Literário, o Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina, o Instituto Histórico de São Paulo, o Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, o Instituto Histórico e Geográfico Fluminense, a British Medical Association, a Sociedade de Geografia de Paris e a Sociedade de Geografia do Ceará.Autor de inúmeros trabalhos nas áreas de Medicina, línguas (Elementos da Gramática Inglesa, 1888), Geografia e biografia. Foi na História, entretanto, que ele se destacou, publicando mais de uma centena de textos, entre artigos e livros, abordando, especialmente, a História do Ceará Suas obras são, ainda hoje, essenciais para o estudo da matéria.Sua batalha foi para que a memória do Ceará não se perdesse. Lutou e conseguiu desenvolver vários trabalhos, hoje fonte de pesquisas para vários historiadores do Brasil e de vários países.


Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, conhecido como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931), é um humorista, ator, escritor, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, onde possui contrato até 2012.
Chico Anysio trabalhou ao lado, ou mesmo dirigindo, os maiores nomes do humor brasileiro no rádio ou na televisão, como: Paulo Gracindo, Grande Otelo, Costinha, Walter D'Ávila, Jô Soares, Renato Corte Real, Agildo Ribeiro, Ivon Curi, entre muitos outros brilhantes humoristas.



Raimundo Fagner Cândido Lopes (Orós, 13 de outubro de 1949) é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor brasileiro.Mais jovem dos cinco filhos de José Fares, imigrante libanês, e Dona Francisca, Fagner nasceu na capital cearense, embora tenha sido registrado no município de Orós[1].


José Wilker de Almeida (Juazeiro do Norte, 20 de agosto de 1944) é um ator e diretor brasileiro.
José Wilker começou a carreira como locutor de rádio no Ceará, onde nasceu, e se m
udou para o Rio de Janeiro aos dezenove anos.Seu primeiro filme foi em 1965, A falecida. Em 1979 esteve no elenco do filme Bye Bye Brasil e em 1985, no elenco de O Homem da Capa Preta.Estreou nas telenovelas em 1973, em Bandeira 2, de Dias Gomes, na TV Globo. Fez muito sucesso com a novela Roque Santeiro na qual deu vida o protagonista Roque Santeiro junto com Regina Duarte. Entre 1997 e 2002, dirigiu boa parte dos episódios do Sai de Baixo, além de ter participado de um dos episódios do programa, em 1997.Entre seus papéis mais marcantes no cinema estão Tiradentes, no filme Os Inconfidentes, de 1972; Vadinho, do recorde de bilheteria nos cinemas Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1976; o político Tenório Cavalcanti de O Homem da Capa Preta, de 1986 e Antônio Conselheiro, de Guerra de Canudos, de 1997. Na minissérie JK, interpretou Juscelino Kubitschek mais velho, quando presidente da república.Amante de cinema, tem aproximadamente quatro mil fitas em casa. Mostrou ao público essa faceta assinando uma coluna semanal sobre o assunto no Jornal do Brasil e fazendo comentários de filmes nos canais de televisão por assinatura Telecine da Globosat. É também comentarista oficial da transmissão da premiação do Oscar da Rede Globo.Wilker é descendente de neerlandeses ("holandeses")[1]. O primeiro casamento de José Wilker foi com a psicológa Elza Maria Barros da Rocha Pinto, professora do Instituto de Psicologia da UFRJ. De todas as relações que manteve com as mulheres de sua vida, esta foi a mais duradoura, pois permaneceu nela por doze anos. Depois deste casamento, José Wilker teve duas filhas: Mariana, com a atriz Renée de Vielmond, e Isabel, com a atriz Mônica Torres.


Euclides Pinto Martins (Camocim, 15 de abril de 1892 — Rio de Janeiro, 12 de abril de 1924) foi um aviador brasileiro. Ainda jovem e em fins de 1922 foi escolhido como parte da tripulação de um avião fretado pelo jornal "The New York World", que patrocinava a tentativa de uma viagem aérea pioneira entre as Américas do Norte e do Sul.Aquela foi uma época de grandes raides mas se hoje é ainda temerário sobrevoar a Amazônia em aeronaves pequenas, na década de 1920 isso quase beirava a loucura.A viagem começou em Nova Iorque, em novembro de 1922, e terminou no Rio de Janeiro, em fevereiro de 1923, após terem sido cobertos os 5678 quilômetros do percurso com cem horas de vôo a cada instante interrompidos pelos mais variados problemas, e primeiro pouso em águas brasileiras ocorreu no dia 17 de novembro de 1922, quando Martins e seus colegas americanos aterrissaram na foz do rio Cunani.


José de Alencar
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Nascido no Ceará, por volta de 1837, a família transfere-se para a capital do Império e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso em 1846. Fundou, nessa época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo Questões de estilo. Formou-se em Direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856, sob o pseudônimo de Ig, criticou o poema A Confederação dos Tamoios, de Gonçalves de Magalhães. Ainda no mesmo ano, publicou sob a forma de folhetim seu primeiro romance, Cinco Minutos; no ano seguinte publica, no mesmo formato, A Viuvinha. Mas é com O Guarani (1857) que alcançará notoriedade. Nesse romance José de Alencar criou uma mitologia nacional compatível com os romances europeus do período, que traziam frequentemente temas relacionados à cavalaria e aos tempos medievais: uma vez que o Brasil não possuía cavaleiros nem feudos, Alencar soube adaptar magistralmente o tema, sugerindo uma evocação ao passado indígena (imaginado) com igual brilho e diversidade. O herói Peri, no entanto, possui características bastante inesperadas para um índio, como a obediência quase irrestrita ao homem branco e o comportamento cavalheiresco.

Divulgando uma Ótima banda do Ceará, Mafalda Morfina...